João Lourenço Cabrita – líder da equipa de Inovação e Novas Parcerias do Banco Best – foi um dos oradores da 1.ª edição do Insights by Visor.ai e revelou os seus sucessos desde a implementação da BEA.
Falou da sua análise sobre o caminho do futuro e sobre as tendências do posicionamento das empresas em relação à evolução tecnológica.
A Solução Visor.ai no Banco Best
Quem procura o Banco Best são pessoa interessadas em encontrar a melhor opção de investimento a longo prazo.
Foi da necessidade de responder a essas pessoas mais rapidamente que surgiu a parceria entre o banco e a Visor.ai. Desta parceira resultou a BEA.
Esta assistente virtual utiliza Inteligência Artificial e processos de automação. Portanto, é uma ótima solução para encontrar, manter e recuperar clientes online.
Além disso, produz interações personalizadas baseadas em informações do utilizador, como o idioma que utiliza, entre outros.
Este tipo de informação é benéfico para tanto para o utilizador como para a empresa. Para o usuário, porque tem um serviço personalizado, projetado para o que está à procura especificamente. E para a empresa, porque tem uma base de dados mais rica, que melhora e aperfeiçoa as comunicações da empresa.
Dito isto, não há mais conversas difíceis com a linguagem técnica.
Os Sucessos do Banco Best com BEA
Apesar dos milhares de contactos que o BEA gera por mês através do site do Banco Best e do chatbot no Facebook Messenger, João Cabrita diz que ele e a sua equipa não lhe dedicam mais de 10 minutos por dia à solução.
Mesmo com as 26 mil combinações de produtos e a venda direta de seguros para aparelhos, a taxa de eficiência atual do BEA é de 82%. Por outras palavras, tem a capacidade de responder sem exigir intervenção humana.
A BEA tem o objetivo de reforçar as interações com o banco e prestar assistência e acesso à informação aos clientes que estão interessados em investir e não sabem como fazê-lo.
A assistente virtual do Banco Best responde a estes pedidos e a muitos outros. Esta usa a extração de métricas complexa para encontrar as opções mais adequadas para seus consumidores.
Uma Era Centrada no Cliente
O líder da equipa de Inovação do Banco Best diz que estamos na Era dos Grandes Dados e no seu centro está o consumidor.
As empresas querem ganhar mais clientes, manter os atuais, aproximar-se e recuperar antigos. Por isso, é preciso conhecer quem está do outro lado. Quem está a comprar e quais as necessidades e os interesses dessa pessoa.
Esta informação é possível com o investimento das empresas em Inteligência Artificial. As respostas e soluções estão nos clientes e é com eles que se tem de aprender.
A IA desempenha um papel fundamental para ajudar as empresas a compreender o mundo mais facilmente e a resolver os problemas futuros dos seus clientes.
As pessoas têm formas diferentes de expor e ver o mesmo problema. Por vezes, o mesmo pode ter inúmeras soluções, capazes de satisfazer as expectativas de cada um. E, por sua vez, diferentes questões podem ter a mesma solução.
É aí que entra a solução com IA, permitindo a facilitação de processos.
Rutura Digital
O mundo está em constante mudança e os comportamentos, hábitos, as expectativas e as necessidades de hoje são diferentes das de amanhã.
Aos olhos de João Cabrita, a disrupção digital está em todo o lado.
Já não está ligada a ações básicas, como aceder à nossa conta bancária através do telemóvel. Mas sim, a ações como o nosso frigorífico fazer uma avaliação do seu interior e comprar o que está em falta (através de conexões automáticas de comércio eletrónico).
Temos de acompanhar e promover estas mudanças derivadas da evolução digital.
O orador do evento aconselha as empresas a perceberem que papel querem ter nesta mudança. Tem tudo que ver com a experiência que se oferece ao cliente e, para tal, importa a agilidade na adaptação dos serviços. O desafio é como tornar tudo mais simples e imediato para o cliente.
As empresas precisam de se aproximar dos clientes online e estar disponíveis para qualquer hora. Porém, não é só o canal que interessa.
Pelo contrário, o importante é estar onde o cliente está. Quer seja por chamada, mensagem ou presencialmente, o consumidor espera uma resposta.
Para João Cabrita, é tudo sobre o que é positivo para o cliente. Cada pessoa tem a sua própria personalidade e isto merece ser valorizado.